Com 118,9 milhões de passageiros utilizando o transporte aéreo no Brasil em 2016, o País será o terceiro maior mercado doméstico da aviação, atrás apenas dos Estados Unidos (710 milhões) e da China (415 milhões), segundo a projeção apresentada ontem pela Iata. Ao todo, o tráfego aéreo em 2016 será de 3,6 bilhões de passageiros – 800 milhões a mais do que o total transportado no ano passado. O mercado doméstico de aviação deverá crescer de 1,7 bilhão no ano passado para 2,2 bilhões em 2016. As maiores taxas de crescimento serão registradas no Cazaquistão (22,5%), pela Índia (13,1%) e pela China (10,1%).
Na aviação internacional, o número de passageiros deverá crescer dos 1,1 bilhão do ano passado para 1,4 bilhão em 2016. Os destinos que registrarão as maiores taxas de crescimento são o Cazaquistão, novamente, com 20,3%, seguido pelo Uzbequistão (11,1%), pelo Sudão (9,2%), pelo Uruguai (9%) e pelo Azerbaijão (8,9%). Entre os dez mercados com maior aumento no tráfego internacional de passageiros até 2016 aparecem ainda a Ucrânia, o Camboja, o Chile, o Panamá e a Rússia, nessa ordem.
Em 2016, os cinco países com os maiores tráfegos aéreos internacionais de passageiros serão os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, a Espanha e a França. “Apesar da incerteza econômica atual, a demanda por conectividade continua forte, o que é uma boa notícia para a economia global”, disse o CEO da Iata, Tony Tyler. “A expansão do tráfego aéreo gera empregos e crescimento econômico em todos os destinos. Mas os governos devem reconhecer esse valor da aviação com políticas públicas e regimes tributários que favoreçam o setor, além de realizarem os investimentos necessários em infraestrutura para acompanhar essa expansão”, disse. Segundo a Iata, a aviação sustenta 57 milhões de empregos e movimenta US$ 2,2 trilhões na economia.
Fonte: Panrotas
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