sábado, 8 de dezembro de 2012

Enterrada Viva! O fim da Webjet




Aproveitando as últimas notícias sobre o efetivo fechamento da companhia WebJet pela sua atual proprietária, a GOL Linhas Aéreas, resolvemos fazer essa postagem. Um dos motivos alegados pela GOL para encerrar as atividades da WebJet é a sua frota composta majoritariamente por aviões 737 da série 300, os primeiros 737 "modernos" fabricados pela Boeing. O ano de fabricação dessas aeronaves, entre o final dos anos 1980 e início dos 1990 revela uma avançada idade para aviões de passageiros, que dado o ritmo com que é operado, acaba sofrendo um desgaste mais acentuado devido ao número de ciclos e horas voadas pela célula. Afinal, avião no chão é prejuízo para uma companhia.
  Porém há um limite operacional para um avião, e esse se não apontado pelo elevado custo de sua operação, acaba sendo mostrado na sua manutenção e em algumas marcas deixadas pelos reparos ao longo de sua vida. Nos últimos tempos algumas notícias sobre os aviões da WebJet se espalharam por outros blogs e sites de notícia. Parafusos soltos no pilone da asa, buraco na raiz da asa, máscaras de oxigênio com data de fabricação datando do começo dos "90" e visivelmente envelhecidas foram algumas delas. Esses aviões, comprados de segunda mão, tem origem diversa, assim como sua manutenção e modo de operação pelas companhias, o que pode efetivamente torna a frota um tanto heterogênea.
  Em um dos momentos de spotter no aeroporto de Uberlândia acompanhamos a chegada de uma aeronave da companhia, quando ela ainda operava o seu voo para o Rio de Janeiro, e alguns detalhes nos chamaram a atenção.
  Trata-se se "remendos" efetuados na parte externa da aeronave, os quais não sabemos denominar corretamente, e nem por quais motivos são aplicados. O certo é que não faziam parte da aeronave quando foi fabricada.
A aeronave em questão, de matrícula PR-WJA (primeira da companhia, mas efetivamente segunda a ser operada) foi fabricada em 1990, foi entregue à United Airlines (N388UA) e por lá operou por 15 anos, sendo transferido para a ATA Airlines e depois para a WebJet em 2007.
  De acordo com o presidente da Gol  Paulo Kakinoff o motivo do fim da Webjet, é que seus aviões geravam cerca de 30% de custos a mais que os operados da GOL, além da frota exigir mais manutenção por ser mais antiga. Enquanto a frota da GOL tem cerca de seis anos, a da Webjet tinha, em média, 21 anos. Porém, por trás desta explicação técnica pode se esconder o real motivo da compra da empresa pela Gol, os tão disputados "Slots" que são o direito de utilizar determinado aeroporto, controlado pela Anac por meio de licitação. Com a saída da Webjet a Gol ganha pelo menos 150 novos voos diários e nos principais aeroportos de São Paulo e Rio de Janeiro, detendo 40% do mercado contra 45% da rival TAM.


Remendo Proximo ao '' Pitot ''




Remendo proximo a porta frontal Esquerda



Remendos na cauda da aeronave
















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