Em reunião com a presidente Dilma
Rousseff no Palácio do Planalto, representantes de empresas áreas
brasileiras pediram nesta segunda-feira (11) a abertura de negociações para
reduzir o preço do combustível de aviação. Segundo o presidente da Associação
Brasileira das Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz, a querosene de aviação
representa 43% do custo médio das passagens aéreas.
“A proposta é rever a fórmula de precificação num
debate técnico envolvendo os órgãos técnicos adequados, fundamentalmente
a Petrobras”, afirmou. Ele disse que o debate é importante para alcançar a
meta de vender 200 milhões de passagens aéreas em 2020. No ano passado, a
quantidade de passagens vendidas alcançou 100 milhões.
“O grande mote hoje foi: como criar os instrumentos
para dobrarmos o número de brasileiros com acesso ao transporte aéreo nos
próximos oito anos”, disse.
“Estamos falando de como fazer investimentos de
infraestrutura dos novos aeroportos, em como podemos construir política para o
querosene de aviação, como estar inseridos em um programa de governo que traz o
ICMS estadual a uma tarifa de 4%”, afirmou Sanovicz.
As empresas aéreas reunidas com a presidente Dilma,
entre elas TAM e Gol, também se posicionaram contra a proposta da Secretaria de
Aviação Civil de rever anualmente os slots (vagas de pouso e decolagem) no
aeroporto de Congonhas. Pela proposta, a distribuição seguiria todo ano
critérios como participação de mercado das empresas, linhas regionais e
eficiência nas operações.
“Achamos incorreto. Achamos que a proposta da ANAC
(Agência Nacional de Aviação Civil) mais adequada”, disse.
A Anac propõe que a distribuição dos slots se dê com base nos
critérios de pontualidade e regularidade dos vôos de cada companhia
aérea.
Fonte: G1
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