A construtora de aeronaves Boeing prevê suprimir centenas de postos de
trabalho em sua fábrica no estado da Carolina do Sul (sudeste dos Estados
Unidos), onde produz o 787 Dreamliner, modelo cujo voo foi proibido devido a
problemas na bateria, noticiou esta quinta-feira o The Wall Street Journal.
O jornal, que cita fontes vinculadas ao caso, diz que a redução de
pessoal já começou e prosseguirá ao longo de 2013, alcançando 20% em certas
equipes da fábrica de North Charleston, que emprega 6.000 pessoas.
A redução de postos
de trabalho atingiria principalmente operários e pessoal que trabalha na
fábrica, mas que são terceirizados.
A Boeing também
cortaria funcionários próprios e não substituiria certos operários que deixaram
a empresa ou foram promovidos, acrescentou em declarações ao jornal.
As 50 aeronaves 787
em serviço no mundo permanecem sem voar desde 16 de janeiro, depois do incêndio
de uma bateria em um avião que estava em terra e que outra aeronave foi
obrigada a fazer um pouso forçado depois de ter sido registrada fumaça em suas
baterias de lítio.
Investigadores dos
Estados Unidos e de outros países informaram sobre avanços nas pesquisas sobre
as baterias de lítio, mas ainda não disseram qual foi a causa específica do
problema.
Fonte: AFP / Via UOL
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