A
liberação das máscaras de oxigênio durante um voo da Azul Linhas Aéreas causou
pânico entre os passageiros no dia 19 de março. Segundo o servidor público José
Carlos Araujo, que enviou foto ao VC no G1, o avião partiu do Aeroporto
Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), com destino ao Aeroporto
Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Após passar Belo Horizonte (MG),
o piloto acionou o alerta de atar os cintos e avisou os passageiros de uma
'queda rápida'. "Foram minutos de pânico até que o piloto conseguisse
voltar e fazer um pouso de emergência", conta.
José
Carlos Araujo trabalha no campus de Piracicaba (SP) da Universidade de São
Paulo (USP) voltava de uma viagem de férias na capital baiana com a esposa e
irmã e acompanhava pelo monitor da poltrona o trajeto do jato da Embraer com
cerca de 120 pessoas a bordo. "Estávamos a 9,6 mil metros de altitude e
com velocidade de quase 800 km/h quando o comandante avisou que teríamos uma
queda rápida. Em pouco tempo, já estávamos a 2 mil metros de altitude. Achei
que íamos pousar no meio do mato", descreve.
O
piloto alternou o voo para o Aeroporto de Confins, na Região Metropolitana
de Belo Horizonte, onde a aeronave pousou por volta das 16h30. A esposa e
a irmã do internauta passaram mal após o pouso e precisaram ser atendidas no
posto médico do terminal porque tiveram arritmia cardíaca. Os passageiros foram
remanejados para um voo da Trip, que partiu a meia-noite de Confins e chegou em
Viracopos na madrugada do dia 20 de março.
Apesar
de terem recebido alimentação no período em que ficaram no aeroporto, a família
do servidor reclama da falta de detalhes dados pela companhia aérea após o
ocorrido. "Não deram nenhuma explicação", reclama.
Em
nota, a Azul Linhas Aéreas informou que o voo 4065, que fazia o trajeto
entre Salvador e Campinas no dia 19 de março, teve que
alternar sua rota para o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, por causa de
problemas técnicos. A companhia aérea afirma que os passageiros receberam todo
o auxílio necessário e foram reacomodados em outros voos da companhia e de
empresas parceiras.
A
Azul também lamentou os transtornos causados aos clientes, mas ressaltou que
ações como essa são necessárias para conferir a segurança de suas operações.
Fonte: G1/SP
A empresa nunca vai dizer o problema que ocorreu com a aeronave; no máximo ela dirá que por problemas técnicos o piloto teve que fazer uma manobra prevista no seu treinamento de acordo com todos os manuais existentes. O que nao deixa de ser verdade em grande parte dos casos. Provavelmente deve ter ocorrido uma pane de pressurizacao, obrigando ele a fazer uma descida rápida ate uma altitude segura, no caso, 6,000' ( ou 2.000m como observado pelo passageiro). Infelizmente como vc nao esta esperando, e nao sabe o que esta acontecendo prece seu "ultimo Voo".
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