A
Azul já estuda a aquisição de aviões de grande porte, de fabricantes como
Boeing e Airbus, afirmou nesta tarde o diretor de marketing da Azul, Gianfranco
Beting.
"No
médio prazo, dentro de cinco anos, isso é possível. Tanto para voos
internacionais como para atender grandes capitais no Brasil", disse
Beting.
Segundo
o diretor da Azul, a eventual entrada da companhia no aeroporto de Congonhas
não seria determinante para a aquisição de aviões maiores, mas pode acelerar
esse processo.
Atualmente,
a empresa voa com jatos da Embraer, de até 120 assentos, e também com aviões
turboélice menores, do fabricante ATR.
Beting
afirmou que se a companhia receber o direito de realizar pelo menos quatro
pousos ou decolagens por hora, os aviões da Embraer são suficientes para que a
Azul "ganhe dinheiro" mantendo o preço das passagens competitivo.
Beting
defendeu a redistribuição de slots (direitos de pouso e decolagem em horário
determinado) em Congonhas, mas apenas daqueles que estão subutilizados pelas
companhias que hoje operam no aeroporto.
"A
gente repudia a retirada de slots de quem tem e está usando. Isso é um direito
inalienável", disse. "Mas os slots de gaveta, que a gente sabe que as
companhias não usam é que devem ser redistribuídos."
O
governo está elaborando novas regras para a distribuição de slots e
pretende com isso abrir espaço para a entrada da Azul.
Fonte:
Folha de S.Paulo / Via: Aeroin
Foto:
Danilo Dantas
0 comentários:
Postar um comentário