Após mais de 60 anos prestando serviços militares
em boa parte do mundo, o C-130 Hercules renasce com roupagem civil para um
amplo leque de missões, em sua maioria não muito diferentes daquelas das forças
armadas de muitos países.
Até 2015, cerca 2.500 unidades do C-130, nas mais
diferentes versões, haviam sido fabricadas – primeiro pela Lockheed e depois
pela Lockheed Martin. Com sua designação civil LM100J (derivado do C-130J
militar), fez seu primeiro voo neste mês de maio, iniciando o imprescindível
programa de testes a caminho da certificação.
Assim como variantes mais antigas do Hercules –
construído entre 1964 e 1992 com 115 entregas – o L100J se destina a uma série
de aplicações civis, como o transporte de cargas volumosas ou disformes,
dipersão de óleo/pulverização aérea, exploração de óleo e gás, operações
logísticas em mineração, combate ao fogo, lançamento aéreo de cargas, evacuação
médica/ambulância aérea, operações humanitárias, operações em pistas
não-preparadas e busca/salvamento.
Embora rotulado como plataforma comercial, o
LM-100J também tem os usuários militares e governamentais como alvo que talvez
não necessitem alguns dos recursos mais avançados (e mais caros) do C-130J. É o
caso, por exemplo, de equipamentos eletrônicos para comunicação segura,
“racks” e fiação elétrica, todos eiminados, que reduzem o custo unitário do
LM-130J para US$ 70 milhões, ante os US$ 100 milhões do modelo G-130J militar.
A Lockheed Martin vê grande potecial
comercial em países da América Latina, África e partes da Ásia. Clientes
militares que já adquiriram o antigo L-100 incluem Argentiva, Equador, Gabão,
Indonésia, Líbia, Peru, Filipinas, Arábia Saudita e Emirados Árabes
Unidos.
Fonte: Aeromagazine
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