Uma equipe de resgate do Vietnã recuperou
nesta segunda-feira (10) um objeto amarelo que flutuava no mar e determinou que
ele não era parte de um bote salva-vidas, como se suspeitou anteriormente,
informou a autoridade de aviação civil do país. Havia a esperança de que o
objeto fizesse parte do avião da Malaysia Airlines que desapareceu há dois dias
com 249 pessoas a bordo.
"Foi recuperado o objeto, após aviso e pedido do centro de resgate
da Malásia, 130 quilômetros a sudoeste da ilha de Tho Chu. O objeto foi
identificado como uma tampa coberta de musgo de uma bobina de cabos",
disse a Autoridade de Aviação Civil do Vietnã em seu site.
O órgão não especificou se o objeto fazia parte do avião, mas disse que
irá enviar fotografias para seu centro de comando.
O Vietnã enviou dois helicópteros da ilha de Phu Quoc nesta
segunda-feira para recuperar o item descoberto mais cedo por um avião de
observação.
Até o momento, as operações de busca, que têm a participação de Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Cingapura, Tailândia, Vietnã e Nova
Zelândia ainda não encontraram restos do aparelho.
O Boeing 777-200 decolou de Kuala Lumpur às 00h41 de sábado (hora
local, 13h41 de sexta-feira no Brasil) e deveria aterrissar em Pequim seis
horas mais tarde. Seu sinal no radar da Malásia foi perdido uma hora depois da
decolagem.
O avião transportava 239 pessoas: 227 passageiros, incluídos dois
menores, e 12 tripulantes malaios.
Investigações
O governo da Malásia abriu no domingo (9) uma investigação por terrorismo pelo desaparecimento do avião, no qual dois passageiros viajavam com passaportes roubados (um italiano e outro austríaco).
O governo da Malásia abriu no domingo (9) uma investigação por terrorismo pelo desaparecimento do avião, no qual dois passageiros viajavam com passaportes roubados (um italiano e outro austríaco).
"Se (o desaparecimento) foi provocado por um problema mecânico ou
por um erro do piloto, a responsabilidade é da Malaysia Airlines. Se foi um
atentado, os controles de segurança do aeroporto de Kuala Lumpur devem ser
punidos", afirma o Global Times.
Para o jornal oficial China Daily, "não é possível descartar a
hipótese terrorista". Ao mesmo tempo, lamentou que as autoridades malaias
e internacionais não tenham informado ainda a identidade dos passageiros com
passaportes falsos.
Abdul Rahman confirmou que tem informações de que cinco passageiros
despacharam a bagagem, mas não embarcaram na aeronave.
Mas a companhia aérea informou que, quando as ausências foram
registradas, as bagagens foram isoladas, de acordo com o procedimento habitual.
Fonte: G1
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