A Boeing
obteve um recorde histórico em sua divisão de aviação comercial ao conquistar
mais de 2.000 encomendas do 737 MAX. Com a adição de 30 encomendas esta semana,
efetuadas por clientes de identidade não revelada, o programa 737 MAX atingiu
um total de 2.010 pedidos, realizados por 39 clientes ao redor do mundo, e
avaliadas, a preço de tabela, em US$ 209 bilhões. Além disso, o programa possui
compromissos para mais de 250 aeronaves.
A marca é considerada histórica já que o 737 MAX chegou
às 2.000 encomendas em muito menos tempo do que qualquer outra aeronave da
Boeing. Essa demanda inédita é alimentada pelo crescimento no tráfego aéreo, e
pela necessidade de aeronaves de maior eficiência energética. Anteriormente o
recorde de vendas era do 787 Dreamliner, que obteve mais de 800 pedidos firmes.
“Duas mil encomendas, neste estágio do programa, é uma
conquista excepcional”, diz Keith Leverkuhn, vice-presidente e diretor geral da
Boeing Aviação Comercial para o Programa 737 MAX. “Desde a primeira encomenda,
o 737 MAX recebeu mais de 50% das novas encomendas em comparação ao seu
concorrente direto, provando o valor que esta aeronave oferece aos nossos
clientes.”
Embora tenha surgido após a família A320neo, que obteve
grande sucesso de vendas, o 737 MAX após alguns meses conseguiu bater o rival
no total de encomendas firmes.
O 737 MAX oferece a excepcional combinação de
eficiência energética, confiabilidade e conforto ao passageiro que nossos
clientes (companhias aéreas) precisam para competir no futuro”, afirma Steven
Udvar-Hazy, chairman e CEO da Air Lease Corporation.
Segundo dados preliminares, a família 737 MAX terá
uma eficiência energética 14% superior aos mais recentes 737s Next-Generation,
e 20% superior aos primeiros 737s Next-Generation produzidos. A Boeing afirma
que os novos 737 MAX são até 8% mais eficientes no custo operacional por
assento em relação ao A320neo.
A Boeing
afirmou que a montagem final será iniciada em meados de 2015, com o primeiro
voo ocorrendo em 2016, com a primeira entrega prevista, para a Southwest
Airlines, cliente que o lançará no mercado, no terceiro trimestre de 2017.
Fonte: AeroMagazine
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