O EC 145 tem
capacidade para até dez pessoas (1 piloto, 1 co-piloto e 8 passageiros). Na
configuração aeromédica, a aeronave tem capacidade para transportar duas macas
com dois pacientes, médico, enfermeiro, tripulante operacional dos Bombeiros,
um piloto e um co-piloto. O helicóptero está equipado com o mais moderno kit
aeromédico disponível no mercado mundial, utilizado pelos maiores operadores do
segmento de saúde nos Estados Unidos e Europa.
Com o helicóptero,
os bombeiros diminuem o tempo de respostas no atendimento as vítimas.
“Conseguimos aumentar o número de ocorrências que envolvem o Batalhão Aéreo.
Com o EC-145 chegamos mais rápido nos locais. Ela tem um desempenho fantástico
e consegue manter um suporte às vítimas”, afirma o capitão Fábio Alves Dias,
assessor de comunicação social do Batalhão de Operações aéreas do Corpo de
Bombeiros.
No último mês, o
Arcanjo 4 foi solicitado para atender 25 ocorrências, sendo 21 de resgate e
quatro transferências entre hospitais. Nas ações, conseguiu salvar 23 vítimas.
Outras duas não resistiram. “Essas mortes foram por afogamentos. Atendemos,
fizemos as manobras com as equipes médicas, mas não deu tempo. Nem sempre o
afogado consegue voltar fácil”, lamentou Dias.
Atualmente, o
Corpo de Bombeiros conta três helicópteros e um avião para resgates e
transferência de pacientes em estado crítico entre hospitais e transporte de
órgãos para o MG Transplantes. As aeronaves podem ser utilizadas em qualquer
cidade. “O Arcanjo 4, por exemplo, atuou em ocorrências foram da Grande BH
neste um mês de funcionamento. Ela foi empenhada em Arcos e uma transferência
entre Conceição do Mato Dentro e Diamantina”, comenta Dias.
O primeiro voo do
helicóptero em Minas Gerais aconteceu em 2 de fevererio. A aeronave transportou
uma vítima de um acidente entre um carro e um caminhão no Anel Rodoviário, na
altura do Bairro Caiçara, Região Noroeste de Belo Horizonte. Segundo a Polícia
Militar Rodoviária, o Fiat Uno de cor preta placa GNG-0041, de Oliveira (MG),
colidiu na traseira do caminhão reboque GYI-3520, de Cataguases (MG). Com o
impacto, o motorista do Uno, Joventino Francisco de Melo, de 32 anos, sofreu
traumatismo craniano.
Planos futuros
A Secretaria de
Estado de Saúde (SES) pretende treinar os agentes de segurança pública e
médicos para aumentar o tempo de respostas nos salvamentos. “O que precisamos
fazer agora é consolidar as parcerias para integrar a frota terrestre aos
trabalhos das aeronaves de maneira responsável e segura, integrando ainda mais
Samu, Bombeiros e todos os órgãos envolvidos no salvamento de vidas”, diz o
gerente do Projeto da Rede de Urgência e Emergência da SES, Alexandre Viana de
Andrade.
Fonte: Piloto Policial
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