Ele não revelou qual
modelo de aeronave estaria negociando, mas disse ter feito um pedido particular
que fez à Embraer. "Por favor, tragam um turbo hélice bom para podermos
atender essa regional brasileira. Vamos comprar dúzias deles se vocês trouxerem
o projeto de que precisamos", disse, direcionando-se a um executivo da
fabricante de aeronaves.
Com o potencial de
crescimento do setor aéreo brasileiro, especialmente a aviação regional, a
Embraer estima que sua frota de aeronaves voando no País deve crescer. "A
segunda geração de E-Jets, os E2, é de muita economicidade e perfeita para
utilização no Brasil", comentou o vice-presidente de Operações da
companhia, Luis Carlos Afonso, destacando a perspectiva de expansão da aviação
regional.
Ele lembrou que 200
aeronaves dessa nova família de jatos foram encomendadas pela SkyWest, uma das
maiores empresas de aviação regional dos Estados Unidos. "Esperamos que em
breve (os E 2) também estejam voando no Brasil". As primeiras aeronaves
dessa nova família devem iniciar operação a partir de 2018. Atualmente, segundo
Afonso, existem 72 E-Jets em operação no país, o que corresponde a 16% da frota
em circulação em território nacional.
Segundo estimativas
da Embraer, o número de aeronaves com até 120 assentos pode dobrar, enquanto as
aeronaves maiores, com mais de 120 assentos, devem crescer 50%. A companhia
estima que o sistema aéreo brasileiro transportará o dobro de passageiros até
2022. Já em 2020, o índice de voos per capita passará dos atuais 0,5 para 1,
ainda abaixo do índice registrado nos Estados Unidos, de 2,5 voos per capita.
"Temos conhecimento de um estudo da USP que indica que em 2030 poderemos
chegar a 2", acrescentou.
Fonte: Época
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