O Conselho de Aviação Civil (Conac) dediciu liberar a entrada de novas
companhias no Aeroporto de Congonhas (SP). Com a decisão, a Azul poderá lançar
voos diários na capital paulista. A Resolução número 3 foi publicada na edição
desta quarta-feira do Diário Oficial da União. A reestruturação ocorrerá de
duas formas: com a abertura de novos slots e com a redistribuição dos que já
existem.
Os novos movimentos slots começam a ser distribuídos em 1º de agosto,
com prioridade para as empresas chamadas entrantes - que nunca operaram no
aeródromo, que têm até 12% de slots no aeroporto ou operam com aeronaves com
mais de 90 lugares. Atualmente somente a Gol, TAM e Avianca possuem voos
diários em Congonhas. Os voos da Azul são nos fins de semana para o Santos
Dumont. Pela Resolução, a redistribuição será de acordo com a pontualidade,
qualidade operacional e tamanho da companhia.
Trecho da
Resolução
Com a limitação de aeronaves com menos de 90 assentos, a Passaredo não
poderá operar em Congonhas. A companhia usa em suas rotas o ATR-72 com 70
lugares. Já a companhia Azul terá que usar em suas rotas o Embraer-190 com 119
lugares.
A redistribuição será definida pela Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac). Entre outubro de 2014 e março de 2015, as empresas que atuam no
aeroporto serão avaliadas quanto à eficiência operacional. Contará a
pontualidade e assiduidade dos voos e os investimentos que as companhias aéreas
farão na aviação regional, tornando a aviação um modal mais acessível para toda
a população.
Aquelas que acumularem mais pontos negativos poderão perder slots na
temporada seguinte (maio a outubro) para as empresas que já atuam em Congonhas
ou as chamadas entrantes. Para o ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira
Franco, as novas regras vão solucionar o problema da escassez de vagas de pouso
e decolagem enfrentados hoje por Congonhas.
"As diretrizes propostas buscam incorporar as principais contribuições recebidas pelas partes interessadas e, ao mesmo tempo, permitir uma maior desconcentração do mercado de Congonhas, aumentando a oferta de voos e sua dispersão geográfica", explicou.
"As diretrizes propostas buscam incorporar as principais contribuições recebidas pelas partes interessadas e, ao mesmo tempo, permitir uma maior desconcentração do mercado de Congonhas, aumentando a oferta de voos e sua dispersão geográfica", explicou.
Fonte: Tudo em Viagem
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