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terça-feira, 18 de março de 2014

Voo MH370: Suicídio Pode Ter Sido Motivo Para Sumiço de Avião da Malásia Airlines

O copiloto do avião desaparecido da Malásia foi quem pronunciou as últimas palavras ouvidas da cabine, disse nesta segunda-feira o executivo-chefe da companhia aérea, enquanto os investigadores disseram estar considerando o suicídio do comandante ou um primeiro oficial como a possível explicação para o sumiço.


Nenhum indício do destino do voo MH370 da Malaysia Airlines foi identificado desde que desapareceu em 8 de março, com 239 pessoas a bordo. Os investigadores estão cada vez mais convencidos de que o aparelho foi desviado talvez milhares de quilômetros para fora de seu curso por alguém com profundo conhecimento do Boeing 777-200ER e de navegação comercial.
Uma busca em grande escala sem precedentes está em andamento, cobrindo uma área que se estende desde as margens do Mar Cáspio, no norte, até as profundezas do oceano Índico.

O executivo-chefe da linha aérea, Ahmad Jauhari Yahya, também disse em entrevista à imprensa que não ficou claro exatamente quando um dos sistemas de rastreamento automático do voo havia sido desativado, parecendo contradizer, assim, os comentários feitos no fim de semana por ministros do governo.

As suspeitas de sequestro ou sabotagem se fortaleceram ainda mais quando autoridades disseram no domingo que a última mensagem de rádio do avião - um informal "tudo bem, boa noite" - foi transmitida após o sistema de rastreamento, conhecido como "ACARS", ter sido desligado.

"As investigações iniciais indicam que foi o copiloto quem basicamente falou pela última vez em que foi gravado na fita", disse Ahmad Jauhari nesta segunda-feira, quando lhe perguntaram quem ele achava que havia dito as últimas palavras registradas.

Isso foi um sinal de saída para os controladores de tráfego aéreo à 1h19, quando o avião com destino a Pequim deixou o espaço aéreo da Malásia.

A última transmissão do sistema ACARS - um computador de manutenção que transmite dados sobre a situação do avião - tinha sido recebida à 1h07, quando o avião atravessou a nordeste da costa da Malásia e se dirigiu para o Golfo da Tailândia.

"Nós não sabemos quando o ACARS foi desligado depois disso", afirmou Ahmad Jauhari. "Deveria ter transmitido 30 minutos depois, mas essa transmissão não se concretizou."

Foco na tripulação

O avião desapareceu das telas de controle de tráfego aéreo civil na costa leste da Malásia menos de uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur. Autoridades malaias acreditam que alguém a bordo desligou os sistemas de comunicação quando o avião atravessava o Golfo da Tailândia.

A polícia da Malásia está checando detalhadamente o histórico dos pilotos e do pessoal em terra para quaisquer pistas sobre um possível motivo para o que eles dizem agora que está sendo tratado como uma investigação criminal.



Quando lhe perguntaram se a hipótese de um piloto ou copiloto suicida está sendo considerada, o ministro interino dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, respondeu: "Estamos examinando isso. Mas é apenas uma das possibilidades sob investigação", acrescentou.
Os esforços intensivos de vários governos para investigar a fundo todos os ocupantes do avião não tinham, nesta segunda-feira, chegado a qualquer informação que relacionasse alguém a bordo com grupos militantes, nem qualquer pessoa com um motivo político ou criminoso conhecido que pudesse levar a um sequestro da aeronave ou um atentado, disseram fontes de segurança dos Estados Unidos e Europa.

Uma fonte familiarizada com as investigações dos EUA sobre o desaparecimento disse que os pilotos estavam sendo estudados por causa do conhecimento técnico necessário para desativar o sistema ACARS.

Muitos especialistas e autoridades dizem que, enquanto o transponder do jato pode ser desligado por um movimento súbito de um interruptor na cabine, para desligar o ACARS é preciso que alguém abra um alçapão fora da cabine, desça na barriga do avião e puxe um fusível ou disjuntor.

Seria necessário, portanto, alguém com conhecimento sofisticado dos sistemas de um Boeing 777, de acordo com pilotos e duas autoridades norte-americanas próximas à investigação.


Fonte: Radar Aéreo

quarta-feira, 12 de março de 2014

Alerta de segurança – A Boeing Informou Ter Emitido Um Alerta de Segurança em Junho do Ano Passado Sobre as Aeronaves Modelo 777


A Boeing informou ter emitido um alerta de segurança em junho do ano passado sobre as aeronaves modelo 777, dizendo às companhias aéreas que era necessário atentar para rachaduras na fuselagem em torno das antenas de satélite das aeronaves. A Agência Federal de Aviação (FAA, em inglês) dos Estados Unidos determinou que os reparos fossem feitos em todos os aviões do modelo. Questionada sobre a possibilidade de os danos terem provocado um acidente com o avião da Malaysia Airlines, a fabricante informou que o modelo 777-200ER que está desaparecido não apresentava a antena anexada à fuselagem e não foi citado na ordem expedida pela FAA.

O voo MH370 transportava 239 pessoas, sendo 227 passageiros, incluindo dois menores de idade, e doze tripulantes. Pessoas de várias nacionalidades estavam a bordo, a maioria chineses (154 pessoas), e também malaios, indonésios, australianos, franceses, americanos, canadenses, russos, ucranianos e iranianos - estes embarcaram com passaportes roubados.





Fonte: Veja

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Asiana Airlines Confirma Que Piloto do 777 Estava em Período de Treinamento

A companhia sul-coreana Asiana Airlines reconheceu nesta segunda-feira que o piloto do Boeing 777 que caiu no sábado durante o pouso em São Francisco, acidente que provocou duas mortes, ainda estava em treinamento, o que abre a possibilidade de erro humano.
A empresa informou que Lee Kang-Kuk, de 46 anos, tinha mais de 9.000 horas de voo, mas apenas 43 horas como piloto do 777 e ainda estava em período de treinamento.
'É correto que Lee estava em formação no Boeing 777', declarou à AFP uma porta-voz da Asiana em Seul.
O piloto era supervisionado por uma pessoa experiente, que atuava como copiloto.
'Os dados analisados poderão confirmar se foi uma falha do piloto', afirmou o diretor de política aeronáutica do ministério dos Transportes da Coreia do Sul, Choi Jeong-ho.
Mas o presidente e diretor-geral da companhia sul-coreana afirmou que os relatórios divulgados pela imprensa sobre a inexperiência do piloto são intoleráveis.
Yoon Young-doo reconheceu, no entanto, que o piloto estava em treinamento, mas enfatizou que sob a supervisão de um copiloto experiente.
'Semelhantes especulações são intoleráveis e acho que contrariam os fatos', afirmou. 'Este não é um tema para conjecturas. Não se pode fazer especulações', insistiu.
== Possível atropelamento no aeroporto ==
Duas adolescentes chinesas morreram entre as 307 pessoas que estavam a bordo do avião. Seis dos 182 feridos estão em condição crítica.
A imprensa chinesa identificou as vítimas fatais como as passageiras Ye Mengyuan, de 16 anos, e Wang Linjia, de 17, colegas de escola na província de Zhejiang (leste) e que, segundo testemunhos, seriam grandes amigas.
Uma delas pode ter sido atropelada por um caminhão do corpo de bombeiros, enviado para auxiliar nos trabalhos de resgate, informou a comandante dos bombeiros de São Francisco, Joanne Hayes-White, que não identificou a vítima.
'De acordo com os ferimentos, um de nossos veículos pode ter contribuído para os ferimentos (anteriores) ou outro veículo. É algo que pode ter acontecido no caos', disse.
Questionada sobre as primeiras informações sobre a morte, a porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, afirmou: 'Seguimos tentando verificar a situação'.
== Velocidade inferior à recomendada ==
O primeiro relatório da análise das caixas-pretas destaca que a aeronave estava a uma velocidade muito inferior à recomendada para o pouso.
A gravação dos dados de voo mostrou que quando o Boeing 777 se aproximava da pista, os pilotos foram alertados que a aeronave corria riscos e pediram para abortar o pouso.
Poucos segundos depois, o avião caiu na pista e um incêndio teve início.
O pedido de abortar o pouso foi registrado no gravador da cabine de comando 1,5 segundo antes da queda, informou a diretora da Agência Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB), Deborah Hersman, que coordena a investigação.
Um vídeo obtido pelo canal CNN confirma que o avião, que transportava mais de 300 pessoas, bateu levemente em um quebra-mar perto do aeroporto e derrapou na pista.
As imagens mostram que a ponta da aeronave subiu e a cauda tocou o solo primeiro, antes de virar para o chão, saltar subitamente e depois girar 180 graus.
'Devemos examinar novamente os dados e confirmá-los com a informação de radar e de tráfego aéreo para garantir que temos a velocidade exata. No entanto, não estamos falando de poucos nós aqui e ali. Estamos falando de uma velocidade muito abaixo de 137', afirmou.
O impacto cortou o trem de aterrissagem e arrancou a cauda. Grandes pedaços de fuselagem queimaram em um incêndio após o acidente.
O voo Asiana 214 decolou de Xangai e tinha 307 pessoas a bordo - 291 passageiros e 16 tripulantes -, depois que fez escala em Seul antes de chegar a São Francisco.
Seis pessoas continuam em estado crítico ou inconscientes, segundo o Hospital Geral de São Francisco.
No total, 123 pessoas a bordo saíram ilesas, segundo as autoridades.
Entre os 291 passageiros havia 141 chineses, 77 sul-coreanos e 64 americanos.
Este foi o primeiro acidente com mortos da Asiana Airlines desde junho de 1993, quando um Boeing 737 bateu contra uma montanha na Coreia do Sul e matou 68 pessoas.




Fonte: Radar Aéreo