A companhia aérea
Malaysia Airlines afirmou que agora teme "pelo pior" para o avião que
transportava 239 pessoas, mais de um dia após ter desaparecido, e está
trabalhando com uma empresa dos EUA especializada em recuperação de desastres.
"Temendo-se
pelo pior, um especialista em gestão de recuperação de desastres de Atlanta,
EUA, estará ajudando a Malaysia Airlines neste momento crucial", disse a
companhia aérea em comunicado. A informação é da agência de notícias Reuters.
A busca aérea pelo
avião da Malaysia Airlines foi retomada nas primeiras horas deste domingo (data
local), segundo a agência EFE. O rastreamento marítimo continuou por toda a
noite na zona do Golfo da Tailândia onde se acredita que o Boeing 777-2000
tenha caído.
"Já se passaram
mais de 24 horas desde a última vez que houve contato com o (voo) MH370. A
operação de busca e resgate ainda não descobriu o que aconteceu com o
avião", divulgou a Malaysia Airlines em seu último comunicado.
Segundo a marinha
vietnamita, o possível acidente aconteceu a cerca de 300 quilômetros ao sul da
ilha de Tho Chu.
Um avião do
Vietnã avistou no sábado (8) à tarde, antes que serem canceladas as operações
aéreas por falta de luz, duas manchas de óleo ao sul de Tho Chu que se
assemelhariam ao resíduo que o carburante da nave desaparecida deixaria em seu
trajeto.
As autoridades da Malásia anunciaram
neste domingo (9) que as equipes de resgate ampliaram a área de busca nas águas
do Golfo da Tailândia após informarem que o avião da Malaysia Airlines pode ter
dado um giro na rota antes de desaparecer.
O ministro da Defesa e de Transportes, Hishammuddin Hussein, disse que as autoridades estudam todas as possíveis razões de uma meia-volta deste tipo.
"O desaparecimento do MH370 não é algo que possamos analisar superficialmente e não podemos descartar nenhuma possibilidade. As agências de inteligência de países relevantes foram informadas e compartilharemos a informação à medida que a investigação avançar", disse Hishammuddin.
Em entrevista coletiva posterior, autoridades da Aviação Civil e das Forças Armadas malaias disseram que os radares confirmam que o avião realizou essa manobra de giro, mas que não houve nenhuma comunicação do piloto como o protocolo estabelece.
O ministro da Defesa e de Transportes, Hishammuddin Hussein, disse que as autoridades estudam todas as possíveis razões de uma meia-volta deste tipo.
"O desaparecimento do MH370 não é algo que possamos analisar superficialmente e não podemos descartar nenhuma possibilidade. As agências de inteligência de países relevantes foram informadas e compartilharemos a informação à medida que a investigação avançar", disse Hishammuddin.
Em entrevista coletiva posterior, autoridades da Aviação Civil e das Forças Armadas malaias disseram que os radares confirmam que o avião realizou essa manobra de giro, mas que não houve nenhuma comunicação do piloto como o protocolo estabelece.
Equipes
de Malásia, Cingapura e Vietnã colaboram na busca, enquanto a China mantém
oito navios em alerta para colaborar, além de uma pequena frota aérea preparada
para decolar.
O destróier
americano USS Pinckney, que transporta dois helicópteros MH-60R que equipados
para resgate e busca, estava no mar da China Meridional e deve chegar hoje à
região.
Os Estados Unidos
também enviaram um avião de vigilância naval P-3C para colaborar na busca.
Voo MH370
O voo MH370 saiu
de Kuala Lumpur às 00h41 (local, 13h41 da sexta-feira em Brasília) e a chegada
em Pequim estava prevista para seis horas mais tarde, mas a aeronave perdeu o
contato com a torre de controle de Subang às 02h40 (local).
O aparelho
transportava 239 pessoas de 14 nacionalidades: 227 passageiros, incluídos dois
menores, e uma tripulação de 12 malaios.
Mistérios Não
Esclarecidos do Voo MH370
Os restos do
avião ainda não terem sido encontrados deu margem para especulações sobre a
causa do acidente, e até de que pudesse ter sido um ato terrorista.
Está sendo
investigada, inclusive com a participação de autoridades americanas, a
possibilidade de dois passageiros terem embarcado com passaportes roubados: um
italiano e outro austríaco, roubados na Tailândia.
O diretor da
Administração da Aviação Civil do Vietnã, Lai Xuan Thanh, acha 'estranho' que o
equipamento eletrônico do avião daa Malaysia Airlines não tivesse enviado
automaticamente sinais por satélite.
Passageiros investigados
Os serviços de segurança investigam a lista de passageiros do voo MH370 após descobrirem que pelo menos dois deles viajavam com passaportes falsos e haver suspeitas sobre a identidade de pelo menos outros dois.
"Estamos investigando a lista inteira de passageiros, não só desses quatro", disse Hishammuddin em entrevista coletiva no aeroporto de Kuala Lumpur. "Ao mesmo tempo nosso serviço de inteligência foi ativado e as unidades antiterroristas de todos os países relevantes foram informadas", acrescentou o ministro.
O italiano Luigi Marald e o austríaco Christian Kozel aparecem na lista de 227 passageiros que viajavam de Kuala Lumpur a Pequim no sábado, mas nenhum dos dois se encontrava na Malásia nesse dia.
Marald teve o passaporte roubado há um ano na Tailândia, onde está agora, e Kozel se encontra na Áustria e, como o primeiro, teve o passaporte roubado na Tailândia dois anos antes, segundo comprovaram as autoridades.
Os dois impostores compraram as passagens com destino a Copenhague via Pequim da China Southern Airlines - companhia com o fim do voo da Malaysia Airlines estava vinculado - em uma única operação realizada com moeda tailandesa, informou o canal "CNN".
A Interpol disse que é bastante preocupante que passageiros conseguiram embarcar no voo com passaportes que constavam como perdidos ou roubados em sua base de dados. Segundo a polícia internacional, pelo menos dois passaportes que estavam nessa lista constam como passageiros do voo desaparecido.
A Interpol também informou que está examinando outros passaportes “suspeitos” usados por passageiros do voo.
A agência oficial chinesa Xinhua informou neste domingo que um cidadão chinês também não estava no avião, como havia sido relatado anteriormente.
Fonte: G1
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