A
Embraer Aviação Comercial prevê que as companhias aéreas da região
Ásia-Pacífico, incluindo a China, vão receber cerca de 1.500 novos jatos no
segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos (o equivalente a USD 70
bilhões, a preços de lista), o que representa aproximadamente 20% da demanda
mundial para o segmento no período.
Das
novas entregas na região, 65% são esperadas para apoiar o crescimento do
mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas. O
mercado da Ásia-Pacífico se tornará mais rico, competitivo e liberal,
estimulando ainda mais as companhias aéreas a buscar aumento de eficiência,
diferenciação de marca e melhores níveis de serviço. Neste contexto, o segmento
de jatos de 70 a 130 assentos desempenhará um papel fundamental para apoiar o
desenvolvimento intra-regional na Ásia-Pacífico.
“O
tráfego aéreo na região da Ásia-Pacífico é composto principalmente por mercados
secundários com demandas de baixa e média densidade com até 300 passageiros por
dia em cada sentido. Cerca de 60% desses mercados não são servidos por voos sem
escalas, e cerca de metade de todos os mercados atendidos não permitem a viagem
de ida e volta no mesmo dia”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO,
Embraer Aviação Comercial. “Os E-Jets da Embraer oferecem a capacidade de
desenvolver um melhor sistema de alimentação de tráfego e maior conectividade
da malha de voos, bem como melhorar a qualidade dos serviços nos mercados onde
não há demanda suficiente para apoiar operações de aeronaves de maior porte.”
O
crescimento econômico da região alterou o contexto sócio-demográfico, com um
aumento da classe média urbana com maior poder aquisitivo e, portanto, maior
propensão a viagens aéreas. A perspectiva econômica positiva e a liberalização
intra-regional vão impulsionar o aumento da demanda do transporte aéreo na
Ásia-Pacífico em 6% ao ano até 2032, liderado principalmente pela China e
Índia. A região vai se tornar o maior mercado do mundo com 34% do total de
passageiro-quilômetro transportados.
Com
o amadurecimento do modelo das companhias aéreas de baixo custo (Low Cost
Carrier – LCC) na região, as empresas têm agora mais incentivos para procurar
novas oportunidades para sustentar o crescimento, complementando as operações
narrow-body com jatos de menor capacidade em rotas sem escalas em mercados de
média densidade, bem como em operações de alimentação de tráfego nos grandes
aeroportos (denominadas hub and spoke). Comprovados em serviço, os E-Jets podem
desempenhar um papel fundamental nas malhas das LCC e empresas aéreas
tradicionais, fornecendo o benefício de custos por viagem significativamente
mais baixos e custos por assento competitivos com os de aeronaves de maior
porte.
Além
disso, 40% das rotas intra-regionais operadas por aviões turboélices têm mais
de 450 quilômetros de extensão, sendo mais adequadas para operações de E-Jets
devido à sua maior produtividade, melhor economia operacional e conforto
superior aos passageiros.
A
família de E- Jets registrou mais de 1.400 encomendas e mais de 1.000 entregas
até a presente data, operando com cerca de 65 clientes em 45 países. No
segmento de 70 a 130 assentos, a Embraer tem uma participação global de 51% nas
encomendas e 62% das entregas desde 2004. Na Ásia-Pacífico, a Embraer possui
mais de 80% de participação de mercado em seu segmento, com cerca de 150 E-Jets
entregues para 10 operadores de seis países na região.
Sobre a Embraer
Aviação Comercial
A
Embraer continua melhorando a família de E- Jets para ajudar as companhias
aéreas a se tornarem mais eficientes. A Companhia está implementando uma série
de melhorias no jato E175, incluindo novas pontas das asas (wingtips),
otimização de sistemas e refinamentos aerodinâmicos que reduzirão o consumo de
combustível em até 5%. Intervalos de manutenção mais longos e melhorias de
componentes aumentarão a produtividade de aeronaves com menores custos de
manutenção.
Com
os E-Jets E2, a Embraer Aviação Comercial demonstra o compromisso com a
melhoria contínua de sua linha de jatos comerciais. Os três novos aviões
(E175-E2, E190-E2 e E195-E2) têm motores de última geração da Pratt &
Whitney, novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente
fly-by-wire e avanços em outros sistemas que resultarão em melhorias de dois
dígitos no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído
externo em comparação à atual geração de E-Jets. O E190-E2 está previsto para
entrar em operação no primeiro semestre de 2018. O E195-E2 está programado para
entrar em serviço em 2019 e o E175-E2 em 2020.
Fonte:Poder
Aéreo
0 comentários:
Postar um comentário